sábado, 20 de dezembro de 2008

Amar é....


Há um bom tempo não posto nada, não por vontade própria, temas não me faltaram, crise econômica, finalização de "Yná", fim da faculdade, entre tantas outras coisas que queria escrever, mas por falta de tempo, e o motivo maior, estar sem computador há uns dois meses já.

Enfim, hoje me dedico a falar de algo que tantos falam, que muitos sentem sem querer sentir, outros queriam mas não sentem, e quem recebe não sabe preservar...O Amor!

Piegas? Sim, alias, a expressão piegas não é piegas o suficiente pra classificar o tema.

A espera de todos nós na vida é por ele, nós nascemos, crescemos, envelhecemos e morrermos a sua espera, algumas vezes durante nossa trajetória ele aparece. Nós crescemos ouvindo de nossas mães que devemos casar com alguém que amamos, assim seremos felizes, e para aumentar nossa felicidade teremos filhos. Os tais frutos de tanto amor que existe entre o casal, ai depois dos filhos, ou até mesmo antes deles vem a traição. Sim, ai acabou o amor!

Acabou mesmo?
Fazemos um vínculo estranho entre amor e monogamia, porém, por mais que se acredite fielmente na monogamia se tem atrações por outras pesoas, e vontade de conhcer outras pessoas.

Mas o pior do amor não é a infidelidade, não.
A infidelidade só é grande problema a quem não ama, e sim a quem possui, ou acredita possuir. Outra questão chave para essa história. O que sentimos realmente é amor ou posse?

Enfim, deixo estas questões abertas, não vou destrinchar sobre devaneios humanos, quero falar sobre outra coisa.

Existe um filme, curta-metragem, chamado "Amar é", que trata do que quero falar, o amor não correspondido. Quem nunca passou por isso que atire o primeiro coração com os dizeres 'Eu te amo'

Nessa situação, diz o dito popular que a pessoa tem o dedo podre, não sabe escolher o ser amado, mas infelizmente não escolhemos tal. O que fazer nesta situação?
Ter o amor perfeito é a intenção de todos nós, conseguí-lo, talvez não tenha registros em nossa sociedade mesopotâmica.

A melhor coisa a se fazer de início é declarar, ddeclare seu amor, não guarde nenhum sentimento, muito menos os nobres. Sentimentos não foram feitos para serem guardados, foram feitos para serem ditos, demonstrados, expressados. Cabe ao ser dadivoso se ver frente à situação e tomar uma atitude, boa ou não.

Amor é sempre um problema, nunca estamos felizes, portanto se não estamos felizes sós, tentemos encorajar o ser dadivoso a tentar amar, e amar sem posses.
Quero, realmente quero, mas não sei até onde quero, nunca entendo realmente os meus desejos, então só tentando levá-lo em frente pra saber até onde sou capaz, e assim sei se sou capaz realmente de amar sem posse, de amar simplesmente por amar, e suficiente para receber amor, até onde for bom, satisfatório e saudável às partes interessadas, a partir desse ponto devo saber: Quero, mas não sei se quero mais do que posso me oferecer, e do que podem me oferecer.

O amor se transforma, nada é inerte. Tudo passa de um ponto a outro, o amor não é diferente, e devemos saber respeitar esta mudança. Então, quando chegar o momento em que ele se transformar seja no que for, devemos saber aceitar tais condições e continuar remando.

Serei fiel, mas apenas fiel a mim e a meus sentimentos, não sei até quando outros me respeitarão, uma vez que sei disso, devo eu me respeitar e manter minha fidelidade invicta. Assim saberei até onde sou capaz de ir por mim e por outro alguém que está guardado dentro de mim em um pensamento ou sentimento, mas a mercê dos seus sentimentos, os quais ele deve ser tão fiel quanto eu. E queremos o que queremos, mas nem sempre o que queremos é o que querem para nós.

Mantenhamos a fidelidade.

Aprendi algo muito bom com Yná:

"Deus inventou a fé e o amor, o diabo, invejoso, fez o homem confundir a fé com a religião e o amor com o casamento."

Um comentário:

Claudia Regina Mel disse...

Fiquei meio fusa e mais ainda confusa.
Mas diria minha sábia vó: O único amor fiel e verdadeiro é o amor entre amigos...
Porém este também acaba um dia.

Por enquanto: Te amo