quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Não devemos esquecer!


Não devemos esquecer:
Amor nunca é para sempre;
A história de só colocar a cabecinha é balela;
O natal é um porre, mas a gente sempre espera;
Você jura que nunca mais vai fazer bizarices de casais, mas quando se apaixona, é a primeira a achar tudo isso lindo;
Os pais são sempre uns bostas!;
Amigos são verdadeiros até encontrarem outros amigos;
O policial só te pára atraz duma gorjeta(principalmente em espírito natalino);
Músicas românticas como "I can't take my eyes off you", são esdruchulas, mas sempre ouvimos no escurinho do nosso quarto;
A novela das oito é apenas um movimento opressor;
Nunca vamos ficar ricos, a não ser que entremos num puta esquema internacional;
Gatos são fofos, mas podem matar;
Cachorros fazem xixi em cima da cama;
Por mais que falemos que não, sempre queremos nos apaixonar;
Duas pessoas leêm meu blog;
Eu sou muito chato;
Pessoa que não bebe, não trepa ou não fuma, não vive!;

Enfim, regras básicas pro dia nascer feliz, e como sempre, cada dia que passa estou escrevendo pior e com idéias piores!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Amar é....


Há um bom tempo não posto nada, não por vontade própria, temas não me faltaram, crise econômica, finalização de "Yná", fim da faculdade, entre tantas outras coisas que queria escrever, mas por falta de tempo, e o motivo maior, estar sem computador há uns dois meses já.

Enfim, hoje me dedico a falar de algo que tantos falam, que muitos sentem sem querer sentir, outros queriam mas não sentem, e quem recebe não sabe preservar...O Amor!

Piegas? Sim, alias, a expressão piegas não é piegas o suficiente pra classificar o tema.

A espera de todos nós na vida é por ele, nós nascemos, crescemos, envelhecemos e morrermos a sua espera, algumas vezes durante nossa trajetória ele aparece. Nós crescemos ouvindo de nossas mães que devemos casar com alguém que amamos, assim seremos felizes, e para aumentar nossa felicidade teremos filhos. Os tais frutos de tanto amor que existe entre o casal, ai depois dos filhos, ou até mesmo antes deles vem a traição. Sim, ai acabou o amor!

Acabou mesmo?
Fazemos um vínculo estranho entre amor e monogamia, porém, por mais que se acredite fielmente na monogamia se tem atrações por outras pesoas, e vontade de conhcer outras pessoas.

Mas o pior do amor não é a infidelidade, não.
A infidelidade só é grande problema a quem não ama, e sim a quem possui, ou acredita possuir. Outra questão chave para essa história. O que sentimos realmente é amor ou posse?

Enfim, deixo estas questões abertas, não vou destrinchar sobre devaneios humanos, quero falar sobre outra coisa.

Existe um filme, curta-metragem, chamado "Amar é", que trata do que quero falar, o amor não correspondido. Quem nunca passou por isso que atire o primeiro coração com os dizeres 'Eu te amo'

Nessa situação, diz o dito popular que a pessoa tem o dedo podre, não sabe escolher o ser amado, mas infelizmente não escolhemos tal. O que fazer nesta situação?
Ter o amor perfeito é a intenção de todos nós, conseguí-lo, talvez não tenha registros em nossa sociedade mesopotâmica.

A melhor coisa a se fazer de início é declarar, ddeclare seu amor, não guarde nenhum sentimento, muito menos os nobres. Sentimentos não foram feitos para serem guardados, foram feitos para serem ditos, demonstrados, expressados. Cabe ao ser dadivoso se ver frente à situação e tomar uma atitude, boa ou não.

Amor é sempre um problema, nunca estamos felizes, portanto se não estamos felizes sós, tentemos encorajar o ser dadivoso a tentar amar, e amar sem posses.
Quero, realmente quero, mas não sei até onde quero, nunca entendo realmente os meus desejos, então só tentando levá-lo em frente pra saber até onde sou capaz, e assim sei se sou capaz realmente de amar sem posse, de amar simplesmente por amar, e suficiente para receber amor, até onde for bom, satisfatório e saudável às partes interessadas, a partir desse ponto devo saber: Quero, mas não sei se quero mais do que posso me oferecer, e do que podem me oferecer.

O amor se transforma, nada é inerte. Tudo passa de um ponto a outro, o amor não é diferente, e devemos saber respeitar esta mudança. Então, quando chegar o momento em que ele se transformar seja no que for, devemos saber aceitar tais condições e continuar remando.

Serei fiel, mas apenas fiel a mim e a meus sentimentos, não sei até quando outros me respeitarão, uma vez que sei disso, devo eu me respeitar e manter minha fidelidade invicta. Assim saberei até onde sou capaz de ir por mim e por outro alguém que está guardado dentro de mim em um pensamento ou sentimento, mas a mercê dos seus sentimentos, os quais ele deve ser tão fiel quanto eu. E queremos o que queremos, mas nem sempre o que queremos é o que querem para nós.

Mantenhamos a fidelidade.

Aprendi algo muito bom com Yná:

"Deus inventou a fé e o amor, o diabo, invejoso, fez o homem confundir a fé com a religião e o amor com o casamento."

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A canção da potranca Androlina

Quanto mais se quer, menos se tem.
Às vezes é essa a impressão que tenho da vida.
Acontece que, quando tudo está caminhando do jeito que deveria caminhar vem a vida e te breca. Ok, ok, eu sei...estava abusando, merecia mesmo uma freada, mas mesmo assim continuo revoltado.

Deixar algumas coisas de lado por conta de outras é um tanto estranho, apesar de fazermos isso diariamente. Enfim, não to escrevendo nada com nada. Só me falta cantar a canção da potranca Androlina...Vocês não conhecem??? Existirão oportunidades...

A real é: Descobri algumas horas que além de todos os inconvenientes que esse bendito probleminha que estou, ele também deixa o ser depressivo.
Uhuuu, tudo o que precisava!

Estou sem pique e sem vontade de nada, muito culpado por um filme estar acontecendo, bem na reta final comigo tão distante, uma revista estar empacada por que estou down, um canudo quase na mão, e não chegar por que estou prestes a jogar tudo pro alto e sair gritando. Um emprego que sempre me ajudou precisar de mim e eu não conaseguir enfrentá-lo. Uma mãe que não entende e ainda assim escuta alguns desaforos que não é obrigada.

Hoje entendo todos os meus amigos que já tiveram crise em algum momento de suas vidas. E hoje sei que isso não depende apenas da pessoa, existem fatores externos...

É...desculpem pessoas pela diastancia, pelo pé no saco que estou...só consigo algum puique pra brincar com as filhas...e até este está escasso..

Rezemos para isso acabar logo e eu voltar aos bares com minhas piadas sem graça, minhas bebedeiras solenes e minhas fartas gargalhadas...
Enquanto isso, estou no mute.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Coca-cola, cidade e limpa e Yná...vamu armar o buteco ae!


Após pouco mais de um mês estou eu de volta, sem assunto, aliás, este é o motivo que me motivou a manter tamanha distância, fora a falta de tempo, que desta vez não foi papo de paulista!

Apesar da saúde um pouco abalada, ainda sabe Deus por que, ou pelo o que, a falta de tempo, o cu cheio do trampo, por que o saco já se encheu há alguns milênios, renovo minhas energias com pessoas e tudo o que elas me trazem.

Yná está quase na reta final, temos algumas poucas cenas a serem filmadas, e a parte teórica a ser finalizada, fora a montagem, edição e sonorização da budega, parte que não me cabe.

Além de um casal neura maldito infernizando todos os dias, e como somos muito pacientes já cortamos o mal pela raiz, colocando-os bem distante do nosso filhinho, não só eu mas todos os envolvidos ganhamos muitos presentes, talvez eu um em especial, mas isso fica nas entrelinhas...

O fato é:
Estamos em novembro pipols, estamos atravessando um crise neo-liberal e o Obama vai ganhar as eleições norte-americanas, e sinceramente, to com um pézinho atrás...ele anda muito pop...e todos sabem da minha aversão ao pop.

Logo me matarei de trabalhar novamente, e dezembro chegará, trazendo os ventos de ano novo, com novos projetos, que diga-se de passagem um tanto audaciosos.

Kassab é o prefeito de SP novamente para a infelicidade da população e o Paes continuará a destruição à cidade maravilhosa. Mais uma vez a midia conseguiu um super filme para todos os horários com "Eloá, o sequestro sem fim". E para fechar com chave de ouro estou sem computador por ter tido a brilhante idéia de mudar a senha para impossibilitar o acesso do meu irmão por pura vingança, e por pura praga dele não lembrar da nova.

E assim vamos vivendo à beira do caos, que não é tão caótico quanto imaginamos. Pelo menos não teremos um monstro com sete cabeças comendo criancinhas (se acontecer, viro evangélico...será que tenho tempo de salvar a alma?)

E vamos todos dançando e rodandooo..a aeeee

domingo, 21 de setembro de 2008

Yná


Ando um tanto ocupado nos últimos tempos, não tanto como costumo dizer, sabe como é...mania de paulista, sempre muito ocupado, nem que seja "lendo" o orkut.

Mas o que me ocupa nos últimos tempos é algo definitivamente sensacional, depois de dois curtas-metragens, sigo ao meu primeiro média-metragem. Sim, trinta minutos de filme só meu...Quer dizer, tenho que dividir com mais sete seres, mas tá bom demais!
Yná, é o nome deste filho, empolgante, simples, humano, necessário para toda pessoa.

O roteiro está quase pronto, não fui eu quem escreveu, mas este ficou por conta de duas competentes roteiristas, as senhoras Mayra e Laís. Eu fiquei com a produção executiva, o homem do dinheiro...justo eu???
E outras funções divididas.

Mas o melhor é sentir na pele, participar de cada pedaço de como se faz um filme, por mais que não seja profissional, que não renda e não tenha dinheiro suficiente. O prazer de conceber uma obra não tem palavras para decifrar, é algo acima do entendimento humano, é realmente um filho.

Trabalhar em equipe, (mesmo que duas ou trÊs laranjas podres precisem ser jogadas no lixo)é empolgante. Quem já trabalhou comigo sabe qual o meu processo, tudo na conversa, com um cigarro, uma coca-cola ou uma cerveja. Ali, soltando os pensamentos entre tragos. Parte é inútil, mas outra parte é ultilizada, ou agrupada a outros devaneios dos companheiros, assim se fez o MSR, não será diferente com Yná, e todos os outros que eu fizer. Sou necessitado dos outros, gosto de estar com pessoas, e utilizar o que elas têm de melhor, e este é um bom momento de sugar as pessoas.

Logo vocês terão notícias desta empreitada, quem sabe consigamos fazer uma mostra do nosso filme com outros mais. O importante é fazer cinema.

Cada vez mais que enveredo neste meio, menos quero sair. Não tenho pretensão alguma de ser um diretor conceituado, recebido por Hollywood. Conseguindo alguns trocados pra colocar idéias em imagens já me deixa feliz pro resto da vida. E é isto que vou fazer: colocar minhas idéias em imagens.

Quem gostar me acompanhe, quem não gostar me critique, mas não deixem de assistir!

domingo, 24 de agosto de 2008

FRASES DA NOITE PASSADA


A "Frases da noite passada" é uma nova sessão deste, que trará uma frase qualquer dita por uma personalidade(entenda que a personalidade não é necessariamente uma pessoa pública), e que a partir das palavras proferidas, teci meus pensamentos, comentários ou qualquer coisa do tipo.
Como tenho amigos que dizem coisas inimagináveis ou interessantes é importante trazê-las a público.

Sobre projeto relacionado ao capitalismo, no qual falávamos de embalagens "estimulantes" ao vicio do consumismo:

"...Desculpa, sei que não gosta de corporativismo, vocês de radio e tv são meio estranhos..."

São claras minhas tendências socialistas, e não é segredo minhas críticas ao consumismo e o capitalismo desenfreado, apesar de participar. Mas não imaginava que preocupava quem o proferiu.
O que me chama atenção é o cuidado de pedir desculpas. As pessoas se tornam concretas na vida das outras pelas suas atitudes, coisas simples ficam gravadas na memória, e isso faz estreitar os laços.
Apesar de todo turbilhão nos último mês, algo me deixa um tanto sereno.

Mas voltando à frase. Nem todos de rádio e TV são estranhos, e o corporativismo não é tão demoníaco. O meio termo é sempre o eficaz. Nem toda desculpa é sincera, mas as desnecessárias registram preocupação. E preocupação designa algo ou alguém que vale a pena ser levado em conta.

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA



Localizado na tradicional estação da Luz, o museu é uma modernidade, perfeita para todas as idades, fazendo das palavras suas obras de arte expostas, atinge todos os públicos, ninguém se sente excluído, cada brasileiro tem um pouco de si dentro do museu.
Algumas coisas podem parecer estranhas à primeira vista, quando se trata da história da língua com idiomas que influenciaram como o banto ou evo-fon, é difícil reconhecer, mas quando se traz à prática, mostrando que palavras como “muleque” entre outras vieram de tribos africanas, já se pode ter mais intimidade.
A diversão de adultos e crianças está em uma sala com mesas que tem letras soltas para serem agrupadas pelos visitantes até uma palavra ser formada, e nisso uma voz computadorizada traz a história dessa palavra e seu significado.Ali se tem uma sensação nostálgica gigante.Adultos voltam a ter a sensação de poder, quando se aprende a ler e escrever, uma forma sublime de demonstrar como é mágico este momento de concepção.
O que chama atenção é uma tela de cento e seis metros de comprimento, com vídeos mostrando a cara do Brasil.Ali sim, as pessoas se sentam e passam horas, em alguns momentos podem até esquecer que estão em um museu.Claro, os vídeos são didáticos, mas da forma que o brasileiro mais gosta, de uma forma televisiva, com imagens de telenovelas, cantores populares, cenas de bairros, crianças comuns formando palavras e instruindo gerações, o povo ensinando, mostrando e orgulhando a si próprio.
A maior arte de todas está exposta, uma arte que não tem distinções, todos a usam, de formas e jeitos diferentes, mas é a mesma.A arte propagada entre os povos, difundida e aceita, se toma consciência que falar é muito mais que o simples gesto de abrir a boca e formar sons, é contar histórias subliminares, manter viva a alma que de tempos imemoráveis está entre nós, e agora dar o real lugar dela, um lugar onde se pode contemplá-la.

domingo, 3 de agosto de 2008

ATÉ ONDE VOCÊ VAI?


Até onde você é capaz de ir por um sonho?
Por um pensamento? Uma ideologia? Por um amor?
Qual o limite do aceitável?
Qual o limite para manter uma amizade? Um casamento?

Chico Buarque canta suas mulheres com tamanha perfeição, mostrando até onde elas são capazes de ir para manter ao seu lado o homem amado, mostra sua submissão, seus anceios, suas frustrações para manter o ideal, o ser almejado.
Mas vale a pena colocar determinadas coisas em risco por alguém ou algo?

Qual o limite do amor? Ou da necessidade de tê-lo?
Amor é sentimento ou necessidade?

O que sentimos é amor por outro alguém ou necessidade em obter a vida perfeita?
O casamento perfeito, com filhos, netos, casa, carro, casa na praia, chácara, uma velhice calma, acompanhada, serena e socialmente feliz?

Porque tem medo da velhice?
Da solidão?

Por que você está com outra pessoa neste momento?
O que espera dela(e)?
O que você quer é uma necessidade pessoal ou social?
Se for pessoal, pra que? Onde isso vai te levar? Para que se sujeitar a determinadas situações?
Para que ter sonhos? A maioria das pessoas não os realiza. Seguindo desta premissa: Pra que?
Por que trabalhar?
Por que lutar contra suas vontades?

Para que seguir regras que não concorda?
Para que fazer planos que não vai realizar?
Por que não comer os doces e ser feliz?

POR QUE VOCÊ TEM ESSA VIDA TÃO MEDIOCRE?????????????

Sim, estou entrando em parafuso, mas logo passa e volto para minha mediocridade, espero que você não!

In moment 'Por que?'

E assim a vida prossegue

domingo, 27 de julho de 2008

A MULA OCIDENTAL


A Folha de São Paulo publicou neste domingo uma ampla pesquisa feita em 168 cidades brasileiras, com jovens de 16 a 25 anos, de todas as classes sociais para traçar o perfil do jovem brasileiro.
E constatou: os jovens brasileiros são caretas, não são libertários. Conservadores, e seus sonhos são a casa própria e o automóvel. Não participam de atividades políticas, alias, não têm interesse algum em movimentos sociais.
Quase metade já utilizaram drogas, porém são contra a sua legalização e do aborto. E a favor da diminuição da maioridade penal.
Porém não vou me ater à pesquisa, talvez falemos mais dela no próximo tópico.

O texto acima foi apenas introdutório. Utilizei esta base apenas para explicar uma teoria minha. A teoria da Mula Ocidental.

A Mula Ocidental

Observando as pessoas,(coisa que gosto muito de fazer). Sempre percebi o gosto mediano e mediocre, a falta de informação e o desinteresse pelo contexto social.
Fazendo uma ligação com a origem da palavra mulato(a), cheguei ao perfil da "Mula Ocidental".
Aurélio diz:
Mulato:sm.1- Filho de pai branco e mãe preta, ou vice-versa;2- Homem escuro, trigueiro; 3- Diz-se de mulato; pardo.
A etimologia, nos conta que a palavra Mulato vem de mula.
Mula por sua vez é um mamífero perissodáctilo estéril, híbrido de jumento com égua ou cavalo com jumenta.
Portanto, a idéia era: Mulatos não dão crias porque são iguais as mulas, híbridos e estéreis.

Cheguemos enfim à Mula Ocidental.
Essa pode procriar, mas não é um ser pensante, logo, continua sendo estéril.
A teoria é simples, todo e qualquer ser acima de quinze anos, que mora no ocidente e foi criado em frente à TV tem potencial à.
Requisitos:
Assistir novelas das 20h;
Ouvir Britney Spears, Bokaloca e qualquer funk, e estes serem donos das músicas mais lindas que ja ouviram;
O melhor livro que leu foi no ensino fundamantal, desde então só lê Tititi e Caras;
O filme do ano é 'Se eu fosse você';
Divide a história mundial em A.M e D.M(antes de mim e depois de mim, naquelas respostas para o professor: "Mas eu nem era nascido nessa época...");
Se prende vergonhosamente à imagem, tem que ser tão bonito e tão bem vestido quanto um artista de TV;
Consumista, acha que sua felicidade está em comprar;
Preconceituoso. Convive com negros, feios, indígenas, gays, porém no seu íntimo entende como aberração;
Não tem opiniões formadas, se deixa levar facilmente pelo conteúdo que consome da TV;
Não entende de política e acha que isso não faz diferença alguma em sua vida;
Não gosta de artes, acha muito complexo e sem nexo;
Não tem conscientização ecológica, acredita que sozinho não pde fazer nada, e simplesmente não percebe que faz parte do planeta;
Problemas sociais são problemas dos outros, "alguem tem que fazer alguma coisa pra mudar";

Este é basicamente o perfil. E é triste saber que a maioria da população é formada por este perfil e não tenta mudar.
Nós fomos induzidos a isso, tivemos na nossa criação a cultura do pão e circo, e nos mantemos asim ,independente de classe social, só muda a quantidade de dinheiro que a pessoa tem, a ignorancia continua a mesma.
E saber que os jovens estão mais preocupados no seu pão e circo, do que ouvir o Sr. Jean Jacques Rousseau com seu "Contrato Social" e o "Bem Comum" é mórbido.
Tudo o que nos resta é pedir para o nosso Deus misericordioso (invenção para confortar as massas) nos ajudar e colocar juizo na cabeça dessas crianças.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

ALÉM DA CRIMINALIZAÇÃO


A Rede globo de televisão está apresentando um reallity show no Fantástico. 'O Maconheiro', este não é o nome, claro, mas seria apropriado. Uma família inglesa aceitou ter sua vida filmada 24h por dia, para mostrar o 'drama' das drogas.

Um adolescente viciado em maconha que rompeu os limites sociais para manter seu vício. Ohhh, que triste!

A mídia, em específico a rede Globo não perde tempo em criminalizar, marginalizar e distorcer certas questões. Na 'série' a mãe demonstra seu drama diário, com um filho(único) dependente, e entre uma cena e outra, um grupo de adolescentes conservadores cools fazem suas análizes sobre o caso.

O fato é:
Temos uma visão clara de que este adolescente nunca teve limites, a mãe não soube educá-lo, o problema não é a maconha, e sim a falta de estruturação psicológica desta família que manteve seu filho num modelo capitalista de promover a ele tudo o que o dinheiro fosse possível, e que este fosse o amor que ele tivesse na sua vida.

Porém pessoas menos esclarecidas não têm consciência disso. Criar um filho não é dar comida e colocar na escola, é formá-lo psicologicamente.

Não estou falando que é super legal usar drogas, mas também não é este destruidor de lares, principalmente maconha, que já foi comprovado cientificamente que faz muito menos mal que o tabaco das grandes indústrias (legalizadas).

Se utilizar de um assunto polêmico para uma sociedade desinformada como a brasileira é a forma mais fácil de impor alguns de seus interesses, como criminalizar as drogas e consequentemente as favelas.

Outra vítima da mídia conservadora é a cantora inglesa Amy Winehouse, usuária assumida de ilícitos, ela está sempre nas capas de tablóides ingleses, e da nossa mídia, sempre fazendo uma imagem diabólica da cantora. A midia quer um modelo de politicamente correto!

Não sou contra nenhum tipo de drogas, odeio o politicamente correto e a hipocrisia. Ou vai me dizer que você nunca fumou maconha? os diretores da Globo nunca fumaram? Os políticos, o William Bonner?

As drogas não são o problema, o problema é o que elas podem te dar. Podem dizer que essa é uma das coisas mais estúpidas que ja disse na minha vida (manterei meu pensamento). Mas acredito que as drogas te induzam a liberdade de pensamentos, a falta de conservadorismo, te remetam ao natural, à arte.

Não é por nada que Woodstock foi o maior evento de música que já aconteceu em nosso planeta. Será que Janis Joplin, Jim Morrissom, Chuck Berry, Beatles, Cazuza foram apenas drogados sortudos?

Não quero induzir ninguem ao vício, eu mesmo não utilizo ilícitos, porém, qual o problema? É nocivo? Sim!

Mas viver é nocivo, o Bush é nocivo, o trãnsito. Milhares de pessoas morrem todos os dias na África e nem sabem o que é um baseado.

A ilegalidade das dorgas é interessante apenas para um país corrupto. O tráfico não alimenta o crime. O que alimenta o crime é a injustiça, a falta de perspectiva, o consumismo induzido.

Formar corretamente a população socialmente e psicologicamente traz o balanço. O uso de drogas por parte daqueles que se sentem a vontade para tal, e uma sociedade menos violenta, mas isso só traria benefícios a muitos desimportantes. Muito melhor manter as bases norte-americanas na américa do Sul, para 'controlar o tráfico'.

E assim nós continuamos além da criminalização.

domingo, 6 de julho de 2008

Chegando do leste.


Este é meu primeiro post aqui.
Portanto, boa noite a todos e espero ser bem recebido. De qualquer forma, existe o outro, que muito possivelmente irei fechar, e transferir todos os posts para cá.
Escrever é uma das coisas que mais gosto de fazer, mesmo não o exercendo sempre, talvez para seguir aquela idéia de imortalidade. Saber que pessoas do mundo inteiro podem ler minhas palavras é um tanto fascinante.

Sei que existem no mínimo duas pessoas que leem religiosamente meus posts, a sra. Regina Bruno e o sr. Wellington Destro, agradeço a eles e também aos que passam volta e meia.

Enfim, vamos falar do que interessa.
Tudo o que começa um dia acaba, assim já dizia uma letra de Renato Russo, 'Fátima'. O nosso problema é não aceitar o fim. Ele é natural, mais natural que o começo, pois muitas coisas acontecem pelo simples acaso, ou talvez não. Não acredito em acaso para acontecimentos importantes em nossas vidas, e o fim também é um acontecimento importante. A mudança, a transformação, a morte, a mutação.
Sempre que algo chega ao fim, é hora de tomar novos rumos, novas perspectivas, novos ares. Saber aproveitar o que houve de bom no que se foi, e saber se abrir e olhar com ingenuidade e esperança para o que chega.
Se prender a pessoas, locais e lembranças é inerente ao homem, mas se desprender e saber respeitar o momento delas é nosso desafio.
Então dou-lhes o desafio, veja qual foi a última vez que sofreu por algo ou alguém que se foi, morreu, acabou, desmanchou, e você mais uma vez, teve que se virar sozinho. Terminou pra você?
Trabalhe dentro de si, o trabalho é sempre nobre, e sua nobreza é trabalhar-se para a perfeição, mesmo sabendo ser inalcansável.

Beijos a todos
isso foi muito auto-ajuda, e sabem que odeio auto-ajuda, sai de retro satanás!