terça-feira, 25 de maio de 2010

Contentamento


E no fim de tudo é ele quem me faz sorrir
Independente dos meios que utiliza
Por mais que procure em outras bocas suas palavras
Outros rostos, seu sorriso
Outras mãos, os seus gestos

Uma viagem nossa, um destino imprevisto
Vontade de ficar no meio do escuro
No mato sem rumo
Mesmo assim me fará sorrir

Nessa nossa louca fuga de nós
Nesse sumiço que dói no peito
Escureço para amanhecer
Clareio para anoitecer

Conquistaremos as capitanias
O mato nunca antes tocado
Terras imaginadas
E mesmo assim não teremos um ao outro
E ainda assim sempre me fará sorrir

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