domingo, 29 de março de 2009

A saída


Por quatro anos mantive contatos estreitos com a hotelaria paulistana. E chega a última semana.
Contagem regressiva, chegou a hora de me lançar.
Ouvi de uma amiga:
"Não sei se te admiro por ser visionário e ver que vai se dar bem na sua área, ou por ser louco e sair de um emprego estável em meio à uma crise pra trabalhar com comunicação"

Espero ser visionário.

Enfim, diferente da querida Carlota Joaquina, que destas terras não queria nem o pó.
Quero desta terra tudo o que conquistei, e foi muito mais que um salário mensal.
Aqui constitui família. Tive mães, irmãos, primos e uma figura muito importante, um pai.
Devo e sempre deverei ao meu gerente muito, até mesmo minha dignidade.
Saio diferente da forma que entrei. Saio também pela porta da frente, mas vou com lágrimas nos olhos, coração partido, vendo lágrima nos olhos desta minha família.
E sabendo que retornarei quando sentir saudades e rreceberei abraços, carinhos e chamegos sinceros.

Quando entrei aqui, o meu gerente disse: "aqui nós somos uma família, espero que faça parte dela."
E saio do convívio diário, mas serei o filho que alçou voo.

Obrigado por me darem um seio.

Obra de Tarsila do Amaral

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